A Renda Fixa voltou a brilhar os olhos dos investidores em 2022, após passar por uma montanha-russa de retornos e retomar o status de investimento com boa rentabilidade e segurança.
E para 2022 as perspectivas não são diferentes!
Para entender quais fatores colaboraram para esse cenário, continue lendo o artigo!
Índice
Cenário econômico
Com a chegada das eleições, a volatilidade deve crescer e, consequentemente, a busca por segurança também. Além disso, o movimento de subida da taxa básica de juros pode provocar uma busca por papéis de menor risco que tenham rendimentos próximos da Selic.
O Banco Central brasileiro subiu, nesta quarta-feira (3), a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, a 13,75%. Esse é o maior patamar desde o reajuste estabelecido de dezembro de 2016 até 11 de janeiro de 2017, quando a taxa também estava em 13,75%.
E os ajustes não param por aí. Segundo as projeções do Relatório Focus, os juros devem subir ainda mais, encerrando 2022 em 13,75% ao ano. Além do mais, as preocupações com a pandemia continuam no radar.
Já nos Estados Unidos, a inflação de novembro foi de 6,8% e a criação de empregos líquida de 210 mil postos, o que aponta uma economia ainda com desequilíbrios de oferta.
No Brasil, o risco fiscal, a alta de juros e a desaceleração da China apontam um cenário desafiador em 2022. Com a Selic elevada, forte volatilidade e eleições, muita cautela deve ser tomada.
A inflação em alta impactou fortemente o ano de 2021 e como forma de frear o avanço, o Governo Federal aumentou os juros internos no ano, saindo de 2% para 9,25%.
Com isso, aumenta o interesse pelos títulos de Renda Fixa, uma vez que seus rendimentos são atrelados à taxa Selic, ou seja, se ela sobe o retorno das aplicações faz o mesmo.
Sendo assim, espera-se que a Renda Fixa brasileira continue atraindo investidores durante todo o ano de 2022.
Onde investir
Para os investidores mais conservadores, a tendência é de boas rentabilidades ligadas à Selic e ao CDI, além de segurança para a carteira e reserva de emergência.
Já os ativos de Renda Fixa menos conservadores – crédito privado, títulos prefixados e indexados à inflação – poderão ser alternativas atraentes, uma vez que o investidor não precisa correr tanto risco.
O momento também é interessante para quem busca rentabilidade superior à dos títulos públicos. Com prêmios acima do CDI ou da remuneração das NTN-B, os títulos emitidos por bancos são uma boa alternativa.
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Tipos de Renda Fixa
Existem vários tipos de aplicações na Renda Fixa e funcionam, basicamente, da seguinte forma: você empresta dinheiro a um determinado emissor e em troca recebe uma taxa de rentabilidade, na qual pode ser fixa ou acompanhar algum índice como a taxa Selic, IPCA, CDI entre outros.
- Título prefixado. A taxa de rendimento e o prazo de vencimento são definidos no momento da aplicação, ou seja, na data de resgate você sabe exatamente quando terá de volta naquele investimento.
- Título pós fixado. É vinculado a um indexador, podendo ser taxas e índices. Qualquer variação que tiver neste indexador irá variar no rendimento deste investimento. Esse é um título que se beneficia com o aumento da taxa de juros, então quanto mais a Selic subir, mais o título renderá.
- Pré fixado ou juro real. Se trata da taxa paga pelo título. Se a inflação subir muito e o mercado sentir a necessidade de reprecificar os juros pra cima, o juro real sobe e acaba gerando uma marcação negativa.
Investimentos mais comuns
Fundos de Renda fixa
Esses fundos podem aplicar exclusivamente em títulos prefixados ou pós-fixados, podendo ser do tipo referenciado -que focam em títulos mais seguros e de alta liquidez ou fundos de crédito, que abrem mão de parte da segurança e liquidez para aplicar em títulos mais arriscados com maior rentabilidade.
Entre as vantagens de investir em fundos de renda fixa, temos: diversificação de portfólio e a possibilidade de aplicação por tempo indeterminado.
Títulos Públicos
São emitidos pelo governo para captar recursos e financiar investimentos e operações variadas. O Tesouro Direto permite que qualquer pessoa física aplique em títulos públicos, oferecendo diversas opções prefixadas, pós-fixadas indexadas à Selic e pós-fixadas IPCA.
CDB
O Certificado de Depósito Interbancário (CDB) é um dos tipos de renda fixa mais comuns do mercado. São emitidos por bancos para levantar capital e financiar operações. Os CDBs podem variar amplamente em rendimento, prazo e liquidez.
LCI e LCA
A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) funcionam como os CDBs, mas são emitidos pelos bancos com o fim específico de captar recursos para investir no setor imobiliário ou no agronegócio.
CRI e CRA
Os Certificados de Recebíveis Imobiliários/do Agronegócio, assim como LCIs e LCAs, são títulos isentos de Imposto de Renda e seus recursos são destinados a estes dois setores. Entretando, ao contrário das Letras de Crédito, os CRIs e CRAs não possuem garantia do FGC e são quase sempre pós-fixados.
Debêntures
Assim como títulos públicos e CDBs, as debêntures são títulos de dívida de empresas. Podem ser prefixadas, pós-fixadas ou híbridas, não são cobertas pelo FGC e costumam ter prazo de vencimento bem longo, variando de cinco a dez anos ou mais.
Como investir em Renda Fixa
Para investir em ativos de Renda Fixa é muito simples: basta abrir uma conta com a Ethimos Investimentos e, em seguida, realizar uma TED inicial. Pronto!
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